Primeira edificação religiosa da cidade. Construída aproximadamente no início do século XIX, acredita-se pelo desbravador português José Alves de Holanda, pioneiro em povoar o Estanhado. A primeira capela construída tinha como objetivo o exercício espiritual da família de seu fundador. A mesma tem como padroeira Nª. Srª. dos Remédios, festejada anualmente na primeira quinzena do mês de outubro.
No ano de 1817 chega o primeiro pároco, Pe. Jerônimo José Ferreira, que veio a fim de difundir a fé católica na população e controlar o real crescimento que o Estanhado alcançava na época.
A partir da criação da paróquia, em 27 de agosto de 1853, o que era capela passou a ser Igreja Matriz, se desmembrando de vez da tutela de Campo Maior. É de estilo barroco, mas não conserva seu estilo original por conta de uma reforma sofrida no início do século passado. Em seu adro existe uma imagem do Cristo Redentor construído no ano de 1955 a pedido do até então pároco Pe. Luís Brasileiro. A igreja possui duas torres onde em cada uma delas existe, em seus cumes, uma cruz. Na torre direita existe um relógio, e em uma de suas torres se localiza um sino muito antigo.
Possui várias imagens de santos, com destaques para a padroeira, talhada em madeira, e Sº. Raimundo Nonato, o santo mais popular da cidade, que chegou na cidade de União no ano de 1924, trazido pelo cidadão chamado Raimundo Sousa Fortes.
A igreja é de grande valor histórico e cultural. Além de ter sido o principal motivo de crescimento populacional da região, também testemunhou fatos históricos. É sabido que em sua capela-mor está sepultado o Major Manuel Clementino de Sousa Martins, comandante das forças legais, morto na localidade Baixão, na tomada do Estanhado na Guerra da Balaiada. Como era de costume na época, com certeza existem outras sepulturas no interior da igreja.
A Igreja de N.S. dos Remédios é o principal atrativo histórico e cultural da cidade, e cartão-postal do município.
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